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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Banheiros no Japão



Não é só o idioma e alguns aspectos culturais que mudam de um país para o outro. Elementos do dia a dia também são diferentes em vários lugares do mundo e, possivelmente, uma das maiores disparidades está entre a nossa cultura e a japonesa, principalmente em um lugar: o banheiro.

Enquanto em países mais desenvolvidos é possível encontrar vasos sanitários automatizados, em que não é preciso nem mesmo apertar a descarga, o Japão vai um pouco além. Nessa lista, vamos mostrar as coisas mais inovadoras, diferentes ou curiosas nos banheiros públicos orientais.

Chuveirinhos
Usar duchas higiênicas não é incomum no Brasil, mas no Japão as coisas são um pouco mais “agressivas”. Por lá, uma lavagem mais completa pode ser feita por uma pequena ducha instalada dentro do próprio vaso. Você não precisa ter qualquer contato com a ducha em si, bastando usar o controle remoto posicionado ao lado do vaso e selecionar seu modo preferido.



Você pode escolher ritmos diferentes para a água, proporcionando massagens na hora da higiene, deixando tudo mais confortável. Além disso, um tipo de modo “turbo” também pode ser selecionado, o que ajudaria em “limpezas pesadas”.

Se quiser, você também pode mudar a temperatura da água e o posicionamento da ducha, tudo ainda feito pelo controle remoto. Em março de 2010, 72% dos banheiros japoneses já contavam com o acessório.
Assentos aquecidos

Quem mora em regiões frias sabe o quanto pode ser sofrido ir ao banheiro em dias frios. No Japão, você não teria esse problema. Por lá, até mesmo banheiros públicos podem ser aquecidos e contam com sensores de proximidade, aquecendo mais ou menos quando a tampa é levantada e abaixada.

Banheiros totalmente eletrônicos
Escolha suas preferências!

Em complemento aos dois itens anteriores, outros itens tecnológicos também são encontrados em banheiros públicos japoneses. Por lá, é possível ajustar a limpeza automática, para que ninguém precise fazer o trabalho sujo, ar condicionado quente e frio para secar suas partes íntimas e, o mais útil de tudo: um equipamento de barulho. Isso mesmo! No Japão, você pode ligar um alto-falante que faz dezenas de barulhos enquanto você está no banheiro, evitando qualquer constrangimento.


Para os banheiros residenciais existem ainda outras alternativas, como luzes noturnas e sistemas de personalização para o uso e aquecimento conforme hora do dia e os mais diversos desejos do usuário.

Sapatos de banheiro

Os japoneses tem o costume de separar o que é “puro” do que é “impuro” — e os sapatos são considerados como uma das coisas mais impuras que você pode imaginar: eles atravessam muitos metros todos os dias, se arrastando por todo tipo de terreno.



Você já deve saber que, ao entrar em casas e alguns estabelecimentos japoneses, é preciso tirar os sapatos e colocar chinelos específicos. Mas o que muita gente não sabe é que, na maioria dos lugares, existe também um chinelo específico para o banheiro.

E os chinelos sanitários são sim a coisa mais suja da cultura japonesa, por isso é preciso retirar os chinelos sanitários a cada vez que você sair do banheiro; caso contrário, as pessoas podem ficar chocadas. Para não haver qualquer erro, eles geralmente trazem inscrições e desenhos enormes, deixando bem claro que aquele calçado não deve sair do banheiro.

Uma posição nada confortável

Antigamente, grande parte dos vasos japoneses era bastante diferente dos que temos no Ocidente. Por lá, a ideia era ir ao banheiro da forma mais natural possível: de cócoras. Por isso, os vasos ficavam posicionados no chão e contavam até mesmo com uma barra de ferro para ajudar o usuário a se apoiar.



Pesquisas recentes mostraram que essa é, na verdade, a melhor forma de ir ao banheiro, pois proporciona um fluxo melhor para que o corpo se livre dos dejetos.
Mais uma vez, a cultura milenar japonesa estava dando aulas para o Ocidente.



No entanto, infelizmente a globalização também afetou os banheiros orientais, que precisaram ser adaptados para visitantes estrangeiros. Atualmente, apenas 10% dos banheiros por lá ainda contam com esse tipo de vaso sanitário.

Papel higiênico? Só comprando!

Outro costume antigo era a falta de papel higiênico. Não por uma distração da equipe de manutenção, mas sim pela cultura local. Até pouco tempo, os japoneses precisavam comprar papel higiênico, pois eles não eram oferecidos dentro das cabines. Para isso, máquinas de venda ficavam posicionadas em lugares públicos, possibilitando a compra automática.


Desodorizador
Ok, esse item é bastante comum no Brasil, mas o inovador aqui é a forma como isso é feito em terras orientais. Por lá, o sistema está interligado ao vaso e, além de borrifar cheiros mais agradáveis, o sistema também libera ozônio, que é a forma mais eficiente de acabar com qualquer odor em segundos.

Economia ecológica

Uma ideia totalmente simples, mas muito importante para a economia de água, é a reutilização do líquido da lavagem de mãos para a hora da descarga. Por lá é comum encontrar pias para lavar a mão instaladas sobre o vaso sanitário.



Assim, a água utilizada ajuda a encher o reservatório da descarga. Quando o vaso for utilizado novamente, aquela água é dispensada na descarga, economizando na conta da água e no uso de recursos naturais.

FONTE(S)   Japan Talk I

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